Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 14 de 14
Filtrar
1.
CoDAS ; 35(2): e20210198, 2023. tab
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421282

RESUMEN

RESUMO Objetivo comparar as tarefas de emissão de vogal e de contagem de números na diferenciação perceptivo-auditiva de crianças com e sem lesão laríngea. Método Estudo observacional, analítico, transversal. Utilizou-se banco de dados de uma pesquisa de doutorado, com resultados de avaliações laringológicas e gravação de amostras vocais de 44 crianças que se dividiram em: Grupo sem lesão laríngea (GSLL), com 33 crianças; e grupo com lesão laríngea (GCLL), com 11 crianças. Para a avaliação perceptivo-auditiva, as amostras vocais foram separadas de acordo com o tipo de tarefa e analisadas separadamente por uma juíza, que analisou o grau geral do desvio vocal e informou se, diante de uma situação de triagem, a criança passaria ou falharia. Resultados Houve diferença entre os grupos GSLL e GCLL quanto ao grau geral do desvio vocal para tarefa de emissão de números, com predomínio de desvios discretos no GSLL e moderados no GCLL. Quanto à triagem, houve diferença entre os grupos para a tarefa de contagem, com mais falhas no GCLL. Os grupos foram semelhantes na tarefa de vogal, tanto no que se refere à intensidade do desvio quanto ao resultado da triagem. A maior parte das crianças do GCLL falhou em ambas as tarefas na situação de triagem vocal, com diferença em relação às crianças do GSLL que, em geral, falharam em apenas uma tarefa. Conclusão A tarefa de contagem de números contribui para a diferenciação auditiva de crianças com e sem lesão laríngea, por identificar desvios de maior intensidade em crianças com lesão.


ABSTRACT Purpose To compare the vowel emission and number counting tasks in perceptual-auditory differentiation among children with and without laryngeal lesions. Methods Observational, analytical, and cross-sectional methods were used. Medical records of 44 children were selected from a database of an otorhinolaryngology service at a University Hospital and they were divided into groups: without laryngeal lesion (WOLL), and with laryngeal lesion (WLL), with 33 and 11 children. For the auditory-perceptual evaluation, the vocal samples were separated according to the type of task. They were analyzed separately by a judge who analyzed the general degree of vocal deviation and assessed whether the child would pass or fail in the face of a screening situation. Results There was a difference between the WOLL and WLL groups in terms of the overall degree of vocal deviation for the task of number counting, with a predominance of mild deviations in WOLL and moderate in WLL. In the screening, there was a difference between the groups during the number counting task, with more failures in the WLL. The groups were similar in the sustained vowel task, both in terms of the overall degree of vocal deviation and the vocal screening. Most children in the WLL failed in both tasks during vocal screening compared to the children in the WOLL who, in general, failed in only one task. Conclusion The task of number counting contributes to the auditory differentiation in children with and without laryngeal lesion, by identifying deviations of greater intensity in children with laryngeal lesion.

2.
Audiol., Commun. res ; 25: e2320, 2020. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1131789

RESUMEN

RESUMO Objetivo Analisar a autoavaliação de sintomas vocais e do desconforto no trato vocal em indivíduos com e sem diabetes mellitus tipo 1 e analisar a influência do tempo de diagnóstico da doença e da forma de administração de insulinoterapia na autoavaliação. Métodos Participaram 60 indivíduos, divididos em dois grupos: Grupo I (G1) - 30 indivíduos com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1; Grupo II (G2) - 30 indivíduos sem a doença. Para avaliação dos desfechos, os participantes responderam às questões da Escala de Sintomas Vocais e da Escala de Desconforto no Trato Vocal. Os participantes do G1 responderam também a um questionário sobre o diagnóstico e do tratamento médico da diabetes mellitus tipo 1. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Resultados não houve diferença entre os grupos para a autoavaliação de sintomas vocais e desconforto no trato vocal. Em indivíduos do G1, foi encontrada correlação positiva moderada entre o tempo de diagnóstico e as variáveis frequência de queimação, intensidade de queimação e frequência de garganta sensível. Além disso, houve valores significativamente maiores de frequência e intensidade de garganta sensível e irritada em indivíduos que referiram realizar insulinoterapia utilizando bomba de infusão, em relação aos que mencionaram aplicações ao longo do dia. Conclusão indivíduos com diabetes mellitus tipo 1apresentam baixa sintomatologia vocal e desconforto no trato vocal. Porém, as características da doença referentes ao tempo de diagnóstico e a forma de administração de insulinoterapia influenciam a percepção da frequência e da intensidade de desconforto no trato vocal.


ABSTRACT Purpose To analyze the self-assessment of voice symptoms and vocal tract discomfort in individuals with and without Type 1 Diabetes Mellitus (T1D) and to analyze the influence of the time of diagnosis and the type of insulin therapy in the self-assessment. Methods Sixty individuals participated, divided into two groups: Group I (G1) - 30 individuals with T1D; Group II (G2) - 30 individuals without T1D. The participants responded to the Voice Symptom Scale (VoiSS) and Vocal Tract Discomfort Scale (VTD). G1 participants also answered to a questionnaire to obtain data of the diagnosis and medical treatment of T1D. The data were analyzed using descriptive and inferential statistics. Results There was no difference between groups for self-assessment of voice symptoms and vocal tract discomfort. In G1, a moderate positive correlation was found between time of diagnosis and the variables: burning frequency, burning intensity and frequency of soreness. In addition, there were significantly higher values of frequency and intensity of soreness and irritated throat in individuals who reported performing insulin therapy using an infusion pumps compared to those who realize multiple daily injections. Conclusion Individuals with T1D have few vocal symptoms and vocal tract discomfort; they are not different from the control group. However, characteristics of the disease such as time of diagnosis and type of insulin therapy have influence in the perception of the frequency and intensity of some vocal tract discomfort.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Trastornos de la Voz/diagnóstico , Trastornos de la Voz/terapia , Diabetes Mellitus Tipo 1 , Autoevaluación Diagnóstica , Insulina/uso terapéutico , Estudios Transversales , Estudio Observacional
3.
CoDAS ; 32(1): e20180233, 2020. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1055888

RESUMEN

RESUMO Objetivo Caracterizar e comparar a percepção de fadiga vocal em professores universitários no início e ao final do ano letivo. Método Estudo observacional, analítico, de coorte prospectivo. Participaram 115 professores universitários, idade média de 40 anos, sendo 71 mulheres e 44 homens, funcionários de 28 instituições de ensino superior das regiões sul e sudeste do Brasil. Todos responderam ao Índice de Fadiga Vocal (IFV) no início (fevereiro ou março) e ao final (outubro ou novembro) do ano letivo. Resultados Os resultados obtidos no IFV nos dois momentos foram comparados estatisticamente (p<0,05). Resultados: Os escores médios obtidos nos domínios fadiga e restrição vocal (p<0,001) e recuperação com repouso vocal (p=0,001) dos professores universitários aumentaram ao final do ano letivo. Conclusão Professores universitários referiram maior percepção de fadiga vocal ao final do ano letivo, o que influenciou na restrição vocal e na recuperação com repouso vocal.


ABSTRACT Purpose To characterize and to compare the perception of vocal fatigue in professors at the beginning and at the end of the school year. Methods Observational, analytical, prospective cohort study was carried out. A total of 115 professors participated with a mean age of 40 years old, 71 women and 44 men, employees of 28 higher education institutions in the south and southeast regions of Brazil. All answered to the Vocal Fatigue Index (VFI) at the beginning (February or March) and at the end (October or November) of the Brazilian school year. The VFI results for both assessed moments were statistically compared (p<0.05). Results The professors' mean scores obtained in the factors of tiredness of voice and avoidance of voice use (p<0.001) and improvement of symptoms with rest (p=0.001) increased at the end of the school year. Conclusion Professors reported higher perception of vocal fatigue at the end of the school year, which influenced the avoidance of voice use and improvement of symptoms with the rest.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Calidad de la Voz , Enfermedades Profesionales/diagnóstico , Instituciones Académicas , Autoimagen , Brasil , Trastornos de la Voz/diagnóstico , Estudios Prospectivos , Encuestas y Cuestionarios , Salud Laboral , Maestros , Persona de Mediana Edad
4.
Audiol., Commun. res ; 24: e2163, 2019. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1038767

RESUMEN

RESUMO Objetivo Analisar a percepção de fadiga em professores universitários, de acordo com o nível de conhecimento sobre saúde e higiene vocal. Métodos Estudo observacional, transversal e analítico. Participaram 235 professores universitários, divididos em: Grupo 1 (G1) - 201 professores universitários, com maior conhecimento sobre saúde e higiene vocal; Grupo 2 (G2) - 34 professores universitários, com menor conhecimento sobre saúde e higiene vocal. Os participantes responderam ao instrumento Índice de Fadiga Vocal (IFV). Os dados foram analisados utilizando-se o teste de Mann-Whitney (p<0,05). Resultados Professores universitários do G1 apresentaram percepção de fadiga significativamente maior que os professores universitários do G2, nos domínios fadiga e restrição vocal (p=0,010) e recuperação com repouso vocal (p=0,039). Conclusão Professores universitários com maior conhecimento sobre saúde e higiene vocal apresentam maior percepção da fadiga vocal.


ABSTRACT Purpose To analyze the perception of fatigue in university professors, according to their level of knowledge of vocal health and hygiene. Methods Observational and cross-sectional study. The study counted with 235 university professors, divided into two groups: Group 1 (G1) - 201 professors with more knowledge of vocal health and hygiene; Group 2 (G2) - 34 professors with less knowledge of vocal health and hygiene. The participants answered to the Vocal Fatigue Index (VFI). The data were analyzed using the Mann-Whitney test (p<0.05). Results The G1 presented significantly higher fatigue perception than G2 in the factor of tiredness of voice and avoidance of voice use (p = 0.010) and improvement of symptoms with rest (p = 0.039). Conclusion Professors with more knowledge of vocal health and hygiene have higher perception of vocal fatigue.


Asunto(s)
Humanos , Adulto , Voz , Salud Laboral , Docentes , Fatiga , Trastornos de la Voz/prevención & control , Promoción de la Salud , Estilo de Vida
5.
Audiol., Commun. res ; 24: e2113, 2019. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1001369

RESUMEN

RESUMO Objetivo Comparar os valores das medidas acústicas da voz, extraídas de gravações vocais realizadas com dois tipos de microfones. Métodos Participaram da pesquisa 103 pessoas do sexo feminino, com idades entre 18 e 54 anos. Foram coletadas amostras da vogal sustentada /e/, captadas por dois microfones, simultaneamente: Shure SM58 e Karsect HT-9. Foi realizada a análise acústica das vozes, com a extração de valores de frequência fundamental (F0), variação da frequência (Jitter) e variação de amplitude dos segmentos fundamentais da voz (Shimmer) e proporção Glottal to Noise Excitation (GNE). Resultados Houve diferenças entre os microfones apenas na medida de Shimmer, com predomínio de valores mais altos captados pelo Karsect HT-9. Porém, os resultados de ambos os microfones estiveram dentro dos padrões de normalidade do software utilizado. Conclusão Os resultados da análise acústica extraídos a partir da gravação de voz realizada com os microfones Shure SM58 e Karsect HT-9 foram semelhantes, concluindo-se que ambos os microfones podem ser utilizados para gravação do sinal sonoro na análise acústica.


ABSTRACT Purpose To compare acoustic measurements of voice recorded by two types of microphones. Methods The study counted with 103 women from 18 to 54 years old. The recorded sample was the sustained vowel /ɛ/. The acoustic signal was picked up simultaneously by two unidirectional microphones: the Shure SM58 and the Karsect HT-9. The acoustic analysis was performed on these edited vocal samples. The measured parameters were F0, Jitter, Shimmer and Glottal to Noise Excitation (GNE) ratio. Results Recurrent differences between the microphones were observed only in Shimmer measurement (p=0.026); the Karsect HT-9 presented higher values. However, the acoustic measures were within the normal range for healthy voices, despite of the microphone used. Conclusion The acoustic analysis results extracted from the voice recording performed with the Shure SM58 and the Karsect HT-9 microphones were similar. Hence, it can be deduced that, connected to a high-quality interface, both microphones can be used in the acoustic analysis to record the sound signal.


Asunto(s)
Femenino , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Acústica del Lenguaje , Calidad de la Voz , Grabación en Cinta , Brasil , Estadísticas no Paramétricas
6.
Rev. CEFAC ; 20(4): 468-477, July-Aug. 2018. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-956513

RESUMEN

ABSTRACT Objective: to evaluate the speech sound production of children diagnosed with a palatine mouth breathing and / or hypertrophic pharyngeal tonsil and compare it to that of a group of children that do not show any respiratory alterations, besides associating with age and sex. Methods: a quantitative, cross-sectional, analytical and observational research. Children from five to twelve years old have took part of the study, 50 of them diagnosed as mouth breathers (research group - RG) and 50 with no respiratory alteration (control group - CG). Anamnesis and evaluation based on MBGR protocol was performed, focusing on the speech, supported by figures and with samples of automatic and spontaneous speech. Results: there were no differences between the groups, taking into account the parents' complaint. Speech alterations, such as phonetic deflection, lingual interposition and distortions, and occlusion alterations were more frequent in RG. Speech alterations prevailed for males in 83% and the average age related to speech did not show any significance. Conclusion: mouth breathing children present more alterations of speech sounds than those presented with no respiratory alteration, regardless of the age group, being more common in male children.


RESUMO Objetivo: avaliar a produção dos sons da fala de crianças com diagnóstico de respiração oral com hipertrofia de tonsilas palatinas e/ou faríngeas e compará-las ao grupo de crianças sem alterações respiratórias, além de associar a idade e sexo. Métodos: pesquisa do tipo observacional, analítica, transversal, quantitativa. Participaram crianças de cinco a 12 anos, sendo 50 com diagnóstico de respiração oral (GP) e 50 crianças sem alterações do modo respiratório (GC). Foi realizada anamnese e avaliação baseada no protocolo MBGR, com enfoque para a fala, com o apoio de figuras e amostras de fala automática e espontânea. Resultados: não houve diferença entre os grupos quanto à queixa dos pais. Alterações de fala como desvios fonéticos, interposição lingual e distorções, e alterações de oclusão foram mais frequentes no GP. As alterações de fala prevaleceram para o sexo masculino em 83% e a média de idade relacionada a fala não evidenciou significância. Conclusão: crianças respiradoras orais possuem mais alterações dos sons da fala do que crianças sem alterações respiratórias, independentemente da faixa etária e são mais comuns em crianças do sexo masculino.

7.
Rev. CEFAC ; 18(3): 649-656, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-787742

RESUMEN

RESUMO: Objetivo: analisar os dados da autoavaliação vocal de mulheres na menopausa e compará-los aos obtidos por um grupo controle. Métodos: estudo transversal, observacional e analítico no qual participaram 42 mulheres com idades entre 19 e 60 anos, divididas em grupo controle (21 mulheres na menacme) e grupo de estudo (21 mulheres na menopausa). Cada participante respondeu a um questionário elaborado pelas pesquisadoras, que continha dados referentes a: saúde geral, tratamentos realizados, tabagismo, etilismo, utilização profissional da voz e dados ginecológicos, e aos protocolos de autoavaliação vocal Escala de Sintomas Vocais, Índice de Desvantagem Vocal e Qualidade de Vida em Voz. Os dados foram analisados por meio dos testes não-paramétricos Mann-Whitney e Correlação de Pearson, considerando-se o nível de significância de 5%. Resultados: o grupo estudo apresentou índices significantemente maiores no domínio funcional do Índice de Desvantagem Vocal e significantemente menores no domínio socioemocional de Qualidade de Vida em Voz. Apesar disso, os escores desses domínios estavam dentro do esperado para vozes saudáveis. Não houve correlação entre os resultados da autoavaliação vocal e o tempo em que as mulheres pararam de menstruar. Conclusão: conclui-se que mulheres na menopausa, apesar de apresentarem diferenças em relação às mulheres na menacme quanto à autoavaliação vocal, apresentam sintomatologia, qualidade de vida em voz e desvantagem vocal compatível com as apresentadas por indivíduos com vozes saudáveis.


ABSTRACT: Purpose: to analyze the data of vocal self-assessment of menopausal women and compare them to those obtained by a control group. Methods: cross-sectional, observational and analytical study in which 42 women aged between 19 and 60 years, divided into control group (21 women in reproductive age) and study group (21 women in menopause). Each participant answered a questionnaire developed by the researchers, which contained data on: general health, treatments carried out, smoking, alcohol use, professional use of voice and gynecological data, and vocal self-assessment protocols Voice Symptom Scale, Voice Handicap Index and Voice-Related Quality of Life. Data were analyzed using the non-parametric Mann-Whitney and Pearson correlation, considering the significance level of 5%. Results: the study group had significant higher levels in the functional domain of the Voice Handicap Index and significant lower in the social-emotional domain Voice-Related Quality of Life. Nevertheless, the scores of these domains were as expected for healthy voices. There was no correlation between the results of vocal self-assessment and the time when women stopped menstruating. Conclusion: Women in menopause, despite having differences to women in reproductive age as the vocal self-assessment, present symptoms, quality of life in voice and voice handicap compatible with those presented by individuals with healthy voices.

8.
Distúrb. comun ; 27(3): 530-539, set. 2015. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-775866

RESUMEN

Objetivo: caracterizar e relacionar os tempos máximos fonatórios com sexo, idade e hábitos de vida em idosos saudáveis. Método: 55 sujeitos, sendo 44 mulheres e 11 homens, com média de 72 anos, que responderam um questionário de identificação elaborado pelas pesquisadoras com perguntas referentes ao sexo, idade, queixa vocal, saúde geral, prática de atividade física, tabagismo e etilismo. Foram coletados os tempos máximos de fonação das vogais /a/, /i/ e /u/ e das fricativas /s/ e /z/. Os dados foram analisados estatisticamente por meio dos testes não-paramétricos de Mann-Whitnney e Correlaçãode Pearson. Resultados: Os tempos máximos fonatórios das vogais /a/, /i/, /u/ e das fricativas /s/ e /z/ para o sexo masculino foram 13,3s; 14,7s; 14,7s; 13,3s; 14,3s, respectivamente; e para o sexo feminino13,1s; 14,3s; 14,8s; 13,0s; 13,1s, respectivamente. Não foi encontrada associação significante de tempos máximos fonatórios com as variáveis sexo, prática de atividade física regular, histórico de tabagismo equeixa vocal. Não houve correlação significante entre tempos máximos fonatórios de vogais e fricativas e idade. Conclusões: Os tempos máximos fonatórios de mulheres idosas apresentam valores próximos aos apresentados por mulheres adultas jovens. Já no sexo masculino, observa-se redução significante dos tempos máximos fonatórios em relação à idade adulta. Quando analisados exclusivamente, os temposmáximos fonatórios não têm relação com as variáveis referentes a sexo, idade, prática de atividade física regular e histórico de tabagismo.


Objective: To characterize and relate the maximum phonation time with gender, age and lifestyle in healthy elderly. Methods: 55 subjects, with 44 women and 11 men, average age 72, who answered a questionnaire developed by the researchers to identify with questions regarding gender, age, voice complaints, general health, physical activity and history of smoking and alcohol consumption. Maximum phonation times of vowels were collected /a/, /i/ and /u/ and the fricatives /s/ and /z/. Data were analyzed statistically using the non-parametric Mann-Whitnney and Pearson correlation. Results: The maximum phonation time of vowels /a/, /i/, /u/ and the fricatives /s/ and /z/ for males were 13,3s; 14,7s; 14,7s; 13,3s; 14,3s, respectively; and for females were13,1s; 14,3s; 14,8s; 13,0s; 13,1srespectively. No significant association of maximum phonation time was found with sex, regular physical activity, smoking history and vocal complaints. There was no significant correlation between maximum phonation time of vowels and fricatives and age. Conclusion: The maximum phonation time of elderly women have values close to those shown by young adult women. For males, there was a significant reduction in the maximum phonation time in relation to adulthood. When analyzed exclusively, the maximum phonation time unrelated to the variables relatedto gender, age, regular physical activity and smoking history.


Objetivo: Caracterizar y relacionar los tiempos máximos de fonación con el sexo, la edad y el estilo de vida en adultos mayores sanos. Método: 55 sujetos, 44 mujeres y 11 hombres, con pormedio deedad de 72años, querespondieron un cuestionario de identificacióndesarrollado por los investigadores con preguntas sobre género, edad, quejas vocales, salud general, actividad física, tabaquismo y alcohol. Se recogieron el tiempo máximo de fonación de las vocales /a/, /i/ y /u/ y de las fricativas /s/ y /z/. Los datos fueron analizados estadísticamente mediante los testes no paramétricos de Mann-Whitnney y correlación de Pearson. Resultados: Los tiempos máximos de fonación de las vocales /a/, /i/, /u/ y fricativas /s/ y /z/ para los hombres fueron 13,3s; 14,7s; 14,7s; 13,3s; 14,3s, respectivamente; y para las mujeres de 13,1s; 14,3s; 14,8s; 13,0s; 13,1s respectivamente. No se encontró asociación significativa de tiemposmáximos de fonación con las variables género, actividad física regular, antecedentes de tabaquismo y quejas vocales. No hubo correlación significativa entre tiempos máximos de fonación de vocales y fricativas y edad. Conclusión: Los tiempos máximos de fonación de las mujeres de edad avanzada tienen valores cercanos a los mostrados por las mujeres adultas jóvenes. Para los hombres, hubo una reducción significativa en los tiempos máximos de fonación en relación a la edad adulta. Cuando se analizan exclusivamente, los tiempos máximos defonación no se relacionan con las variables género, edad, actividad física regular y historia de tabaquismo.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Anciano , Fonación , Anciano , Sexo , Encuestas y Cuestionarios , Hábitos , Estilo de Vida , Grupos de Edad
9.
Rev. CEFAC ; 17(1): 44-51, Jan-Feb/2015. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-741973

RESUMEN

OBJETIVO: associar os índices de autoavaliação vocal aos dados da avaliação clínica de indivíduos disfônicos. MÉTODOS: estudo observacional, analítico, retrospectivo. Foram analisados os prontuários de pacientes disfônicos atendidos em uma Clínica-Escola de Fonoaudiologia no período de 2007 a 2011. Foram levantados os dados referentes à autoavaliação vocal (índices de qualidade de vida em voz, desvantagem vocal e atribuição de nota referente ao impacto vocal), à anamnese (sexo, idade, profissão, tipo de queixa, tempo de queixa, tratamentos anteriores para a disfonia), à avaliação perceptivo-auditiva (qualidade vocal, grau de alteração, pitch, loudness, ressonância, articulação e coordenação pneumofonoarticulatória) e aos dados objetivos (tempos máximos fonatórios e relação s/z). Os dados foram tabulados e analisados estatisticamente. RESULTADOS: não houve diferença na comparação dos escores do protocolo de qualidade de vida em voz e índice de desvantagem vocal com as variáveis referentes a sexo, qualidade vocal, grau de alteração, pitch, ressonância, articulação, velocidade de fala e tipo de disfonia. Indivíduos que utilizam a voz profissionalmente e que já fizeram tratamentos anteriores para a disfonia apresentaram piores índices na autoavaliação vocal. Quanto à avaliação clínica, a incoordenação penumofonoarticulatória foi o único parâmetro que interferiu negativamente na autoavaliação. Não houve correlações entre os índices de autoavaliação vocal e as demais variáveis contínuas (idade, tempo de queixa, tempos máximos fonatórios e relação s/z). CONCLUSÃO: a autoavaliação vocal é uma impressão bastante subjetiva, e independe da maior parte dos dados coletados na avaliação clínica. Ser profissional da voz, já ter buscado outros tratamentos para a disfonia e apresentar incoordenação penumofonoarticulatória parece influenciar negativamente na autoavaliação do indivíduo acerca do impacto do distúrbio vocal em sua vida diária. .


PURPOSE: to associate the rates of vocal self-assessment and clinic evaluation data from of dysphonic individuals. METHODS: observational, descriptive and retrospective study. It was studied medical records of patients treated at a school-clinic of Speech Language Patology in the period from 2007 to 2011. Data were presented regarding the vocal self-assessment (voice related quality of life, vocal handicap index and assignment of note regarding the impact vocals), anamnesis (gender, age, occupation, type of abuse, duration of abuse, previous treatment for dysphonia), perceptual evaluation (vocal quality, degree of alteration, pitch, loudness, resonance, articulation and CPFA) and objective data (maximum fonation time and relation between consonants s / z). Data were statistically analyzed. RESULTS: there was no difference in comparing the scores of voice related quality of life, vocal handicap index with variables related to gender, vocal quality, grade of dysphonia, pitch, resonance, articulation, rhythm of speech and type of dysphonia. Individuals with pneumophonoarticulatory incoordination, who use their voice professionally and who have made previous treatments for dysphonia were the worst rates in the vocal self-assessment. There were no correlations between rates of vocal self-assessment and other continuous variables (age, duration of abuse, maximum phonation time and relation s / z). CONCLUSION: the vocal self-assessment is a very subjective impression, and is independent of most of data collected in the clinical evaluation. Being professional voice, already have had other previous treatments for dysphonia, and incoordination pneumophonoarticulatory seem to influence negatively on the individual's self-assessment about the impact of dysphonia in his/her daily life. .

10.
Rev. CEFAC ; 15(2): 485-494, mar.-abr. 2013. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-674590

RESUMEN

Este estudo tem como objetivo caracterizar a dinâmica vocal de crianças disfônicas pré e pós-terapia fonoaudiológica em grupo por meio de avaliação perceptivo-auditiva e acústica da voz. Participaram seis crianças, dois meninos e quatro meninas, com idades entre sete e dez anos, com diagnóstico de disfonia funcional ou organofuncional. As crianças foram submetidas à anamnese, análise perceptivo-auditiva e acústica da voz, antes e após processo terapêutico grupal semanal, num total de doze sessões de quarenta minutos cada. Como estratégias terapêuticas foram propostas atividades de dramatizações, desenhos, brincadeiras, elaboração de painéis e realizados exercícios vocais (de forma coletiva e lúdica). Buscou-se a troca de experiências entre os membros do grupo, a construção conjunta de conhecimentos sobre a produção da voz e saúde vocal, e, a atuação direta por meio de técnicas e exercícios. Os dados foram analisados usando um nível de significância de 0,10. Quanto aos parâmetros de rugosidade e grau global da disfonia da avaliação perceptivo-auditiva, houve diferença entre as avaliações realizadas antes e depois do processo terapêutico grupal (p=0,024 e p=0,074, respectivamente). Em relação à análise acústica da voz pré e pós-terapia, não houve diferença para frequência fundamental e intensidade vocal média (p=0,288 e p=0,906, respectivamente). Já para as medidas de ruído, jitter e shimmer, houve diferença entre as avaliações iniciais e finais (p=0,079 e p=0,046, respectivamente). A terapia fonoaudiológica em grupo promove modificações na dinâmica vocal de crianças disfônicas, no que se refere aos parâmetros perceptivo-auditivos e acústicos.


This study aims at featuring the dynamic vocals of dysphonic children before and after speech therapy group by assessing perceptual and acoustic voice. Participants were six children, two boys and four girls, aged between seven and ten year old with a diagnosis of functional dysphonia or functional-organo one. Children were submitted to an interview, perceptual analysis and acoustic voice before and after weekly group therapy process, which amounted to twelve sessions of forty minutes each. As therapeutic strategies we have been proposed drama activities, drawings, games, preparation of panels and vocal exercises conducted (collectively and playful). We tried to exchange experiences among group members, the joint construction of knowledge about voice production and vocal health, and through the direct performance of techniques and exercises. Data were analyzed using a significance level of 0.10. As for the roughness parameters and the overall level of dysphonia perceptual assessment, there were differences between the assessments before and after the therapy process group (p=0.024 and p=0.074, respectively). Regarding the acoustic voice analysis before and after therapy, there was no difference in fundamental frequency and vocal intensity mean (p = 0.288 and p=0.906, respectively). As for the measures of noise, jitter and shimmer, there was no difference among the initial and final evaluations (p=0.079 and p=0.046, respectively). The speech therapy group promotes changes in the dynamic vocals of dysphonic children, in relation to the perceptual and acoustic parameters.

11.
Distúrb. comun ; 25(1)abr 2013. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-673865

RESUMEN

Objetivo: verificar a percepção dos pais acerca da qualidade de vida em voz de crianças disfônicas, pré e pós-terapia fonoaudiológica em grupo, e relacioná-la aos dados da evolução fonoaudiológica da voz. Método: estudo longitudinal, cuja população foi constituída por 6 crianças (4 meninas e 2 meninos), com idades entre 7 e 10 anos e diagnosticadas com disfonia funcional ou organofuncional, que passaram por terapia fonoaudiológica em grupo. Antes e após a terapia, os pais responderam ao protocolo ?Qualidade de Vida em Voz Pediátrico - QVV-P? e as crianças passaram por avaliação perceptivo-auditiva e acústica da voz. A terapia foi realizada em um único grupo e teve duração de 12 sessões de 40 minutos cada. Os dados foram analisados estatisticamente. Resultados: não houve diferença significante no que se refereaos escores médios obtidos nos domínios do QVV-P, pré e pós-terapia. Quanto à análise perceptivoauditiva, houve diferença entre as duas avaliações para o parâmetro ?grau geral da disfonia?. Em relação à análise acústica da voz, houve evolução quanto às medidas de jitter e shimmer e não houve diferença para a frequência fundamental. Não houve diferença significante para nenhum dos cruzamentos referentes à evolução clínica (perceptivo-auditiva e acústica) e a qualidade de vida em voz. Conclusão: não houve relação entre a qualidade de vida em voz das crianças, referida pelos pais, e a avaliação de seus parâmetros vocais, tanto antes quanto após o processo terapêutico de 12 sessões em grupo...


Objective: verify the parent?s perception about the quality of life in dysphonic voice of children, pre and post-language therapy group, and relate it to the data of the evolution of speech voice. Methods:longitudinal study, whose sample consisted of 6 children (4 girls and 2 boys) aged between 7 and 10 years old diagnosed with functional dysphonia or organofunctional who underwent speech therapygroup. Before and after therapy, the parents responded to the protocol Pediatric Voice Outcome Survey - PVOS? and the children went through perceptual evaluation and acoustic voice. Patients were treated in a single group through 12 sessions of 40 minutes each. Data were analyzed statistically. Results: There was no significant difference regarding the mean scores achieved in the PVOS, pre and post-therapy.As for perceptual analysis, there was no difference between the two evaluations for the parameter ?overall grade of dysphonia.? Regarding the acoustic analysis, there was progress on the measures of jitter and shimmer and no difference to the fundamental frequency. There were no significant differences for any of the intersections regarding clinical outcome (perceptual and acoustic) and quality of life in voice. Conclusion: there was no relationship between the quality of life in voice of children referred by parents, and evaluation of their voice parameters, both before and after the therapeutic process of 12 group sessions...


Objetivo: Verificar la percepcion de los padres sobre la calidad de vida relacionada a la voz de niños disfónicos, antes y despues de terapia fonoaudiolgica en grupo, y relacionarla a los datos de evoluciónfonoaudiologica de la voz. Método: Estudio longitudinal, cuya poplacion estuvo conformada por 6 niños (4 mujeres y 2 varones) con edades comprendidas entre los 7 y 10 años, con diagnóstico de disfonía funcional o organofuncional, sometidos a terapia fonoaudiologica grupal. Antes y después de la terapia, los padres respondieron al protocolo ?Calidad de Vida en voz Pediátrico - QVV-P? y los niños pasaron por evaluación perceptivo-auditiva e acustica de la voz. La terapia fue realizada en un solo grupo y tuvo una duración de 12 sesiones de 40 minutos cada una. Los datos se analizaron estadísticamente. Resultados: no hubo diferencia significativa con respecto a las puntuaciones medias obtenidas en el QVV-P, pre-y post-tratamiento. En cuanto al análisis perceptual auditivo, hubo diferencia entre las dos evaluaciones para el parámetro ?grado global de disfonía.? En cuanto al análisis acústico de la voz, hubo evolución se en las medidas de jitter y shimmer y ninguna diferencia en la frecuencia fundamental. No hubo diferencias significativas para ningun de los cruzamientos sobre la evolución clínica (perceptual auditiva y acústica) y la calidad de vida relaconada a la voz. Conclusiones: No hubo relación entre la calidad de vida relacionada a la voz de los niños, referida por los padres, y la evaluación de parámetros vocales, tanto antes como después del proceso terapéutico de 12 sesiones de grupo...


Asunto(s)
Humanos , Niño , Niño , Disfonía , Calidad de Vida , Fonoaudiología , Voz
12.
Rev. CEFAC ; 15(1): 128-134, jan.-fev. 2013. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-668166

RESUMEN

OBJETIVO: obter dados de autoavaliação vocal e qualidade de vida em voz de indivíduos hipertensos MÉTODO: trata-se de estudo transversal, exploratório e descritivo. Participaram 84 indivíduos, 33 homens e 51 mulheres, de 54 a 87 anos (média de 68 anos) que foram divididos em: Grupo Pesquisa (GP) - 42 indivíduos portadores de hipertensão arterial e que recebiam tratamento medicamentoso específico para a doença há pelo menos um ano; Grupo Controle (GC): 42 indivíduos não hipertensos e com bom estado de saúde geral autorreferido. Todos os participantes responderam a um questionário composto por perguntas objetivas sobre autoavaliação vocal e ao protocolo Qualidade de Vida em Voz (QVV). RESULTADOS: não foram observadas diferenças quanto à autoavaliação vocal de indivíduos do GP e GC (p=0,075). Os escores médios totais obtidos no QVV também foram semelhantes entre os grupos (p=0,080). Houve diferença entre os grupos quanto à autopercepção do sintoma de "voz fraca", que teve maior ocorrência no GP (p=0,015). CONCLUSÃO: a utilização de medicamentos específicos para a hipertensão não promoveu diferenças na autoavaliação vocal e na qualidade de vida do grupo estudado, com exceção da percepção de "voz fraca". Indivíduos hipertensos e não hipertensos apresentaram escores abaixo do que se espera para sujeitos com vozes saudáveis e sem queixas vocais.


PURPOSE: to get data of vocal self-assessment and voice quality of life in hypertensive individuals. METHOD: this is a cross-sectional, exploratory and descriptive study. There were 84 individuals ,33 men and 51 women, 54 to 87 years (68 years-old average) who were divided into: Study Group (SG) - 42 individuals with hypertension and receiving specific drug treatment for this disease for at least one year; Control Group (CG): 42 non-hypertensive individuals with good self-reported general health. All participants answered a questionnaire with questions about vocal self-assessment and Voice-Related Quality of Life protocol (V-RQOL). RESULTS: it was not observed differences in vocal self-assessment of individuals in groups SG and CG (p = 0,075). Total average scores obtained in V-RQOL were also similar between both groups (p = 0,08). There was a difference between the groups regarding the self perception of the symptom of "a weak voice", which was more frequent in the SG (p = 0,015). CONCLUSION: the use of specific medications for hypertension didn't cause differences in vocal self-assessment and quality of life of the studied group, except for the perception of "weak voice". Non-hypertensive and hypertensive subjects had lower scores than subjects with healthy voice and without vocal complaints.

13.
Distúrb. comun ; 23(3): 335-341, 2011.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-620413

RESUMEN

Introdução: Os sintomas vocais, além de causarem impacto no aspecto pessoal e social, também podem interferir na atuação profissional do professor dificultando a atuação em sala de aula. Objetivo: Investigar a interferência dos sintomas vocais na atuação profissional do professor e a conduta adotada por ele diante da presença de tais sintomas Métodos: Trata-se de estudo transversal, exploratório e descritivo. Foi realizada uma entrevista individual com 23 professores que referiam um ou mais sintomas vocais como rouquidão, dor ao falar, falhas na voz ao final do dia, entre outros. A entrevista teve 39 questões a respeito da interferência desses sintomas nas diferentes esferas da atuação profissional do professor. Os dados foram analisados statisticamente. Resultados: 87 dos professores (n=20) consideram que o sintoma vocal interfere na atuação em sala de aula (p<0,001). Os tipos de estratégias utilizadas por eles diante da ocorrência dos sintomas vocais foram “necessidade de poupar a voz” (50; n=10) “necessidade de aumentar o volume da voz” (45; n=9). Todos os professores (100; n=23)referiram ter boa relação com colegas, pais, direção e outros professores; 52,2 (n=12) consideram que os sintomas vocais interferem no ensino e aprendizagem, não havendo diferença estatisticamente significante em relação ao grupo que não considera haver interferência nesse processo; 65,2 (n=15) dos professores referiram não faltar ao trabalho devido aos sintomas vocais, com diferença estatisticamente significante em relação aos professores que referiram ter que se ausentar da sala de aula por esse mesmo motivo. Conclusão: Sintomas vocais interferem na atuação profissional de professores devido à necessidade de modificações/ adaptações de estratégias em sala de aula. No entanto, tais sintomas parecem não interferir nas relações interpessoais do professor no trabalho. Observa-se que os professores possuem pouca percepção a respeito da interferência...


Introduction: Vocal symptoms, in addition to causing impact on personal and social aspects, can also interfere on the teacher’s professional performance, making the work in the classroom harder. Purpose: To investigate the interference of vocal symptoms in teachers’ professional performance and conduct adopted by them in the presence of such symptoms Methods: This is a cross-sectional, exploratorydescriptive study. An individual interview was performed with 23 teachers who reported one or more vocal symptoms, such as hoarseness, pain while speaking, voicing interruptions in the end of the day, among others. The interview contained questions concerning the interference of these symptoms in the different spheres of the teacher’s professional performance. Data were statistically analyzed. Results: 87 of the teachers (n=20) considered that the symptoms interfere on the performance in the classroom (p<0,001). The most cited types of interferences were “try not to use the voice” (50; n=10), “increasevoice intensity” (45; n=9). All the teachers (100; n=23) refer having a good relationship with coworkers, parents, management and other teachers; 52,2(n=12) consider that the symptoms interferein the teaching process, and there were not statistically significant differences regarding the group which considers no interference in this process. 65,2 (n=15) refer no absences at work for vocal reasons, with statistical difference in relation to those who refer to have missed work (p<0,001). Conclusion: Vocal symptoms interfere on teacher’s professional performance. These professionals need to modify strategies in the classroom. The symptoms do not interfere in the interpersonal relationships and the teachers have little perception regarding the interference of the vocal symptoms on the student’s learning.


Introducción: los síntomas vocales, aparte de provocaren impacto en el aspecto personal y social, pueden también interferir en el desempenõ profesional del maestro en el aula. Objetivos: investigar la interferencia de los síntomas vocales en el desempeño profesional de los maestros y la conducta adoptada por él en la presencia de tales sintomas. Métodos: Se trata de un estudio transversal, exploratorio descriptivo. Se realizó una encuesta individual con 23 maestros que se quejaban de uno o más síntomas vocales tales como ronquera, dolor al hablar, fallas de la voz al fin del día, y otros. La encuesta tubo39 preguntas a cercas de la interferencia de esos síntomas en las diferentes esferas de la actuaciónprofesional del maestro. Los datos fueron analizados estadísticamente Resultados: Un 87 de los maestros (n=20) consideraron que el síntoma interfiere en la actuación en el aula (p < 0,001). Los tipos de estrategias usadas por ellos para los sintimas vocales fueron “necesidad de ahorrar la voz” (50;n=10) y “necesidad de aumentar el volumen de la voz” (45; n=9). Todos los maestros (100; n=23) dijieron tener un buen relacionamiento con sus colegas, padres, dirección de la escuela y otros maestros; 52,2(n=12) consideran que los síntomas vocales interfieren en la enseñanza y aprendizaje, no habiendo diferencias estadísticas significantes en relación al grupo que considera no haber interferencia en este proceso; 65,2 (n=15) refirieron no faltar al trabajo por sintomas vocales, con diferencia estadísticamente significante en relación a los que refieren faltar por ese motivo. Conclusión: Síntomas vocales interfierenen la actuación profesional de los maestros debido a la necesidad de cambios/adaptaciones de estrategias en el aula. Sin embargo, tales síntomas parece que no interfieren en las relaciones personales de los maestros en el trabajo. Se observó que los maestros tienes poca percepción acercas de la interferencia de los síntomas...


Asunto(s)
Humanos , Adulto , Disfonía , Docentes , Voz , Trastornos de la Voz
14.
Distúrb. comun ; 15(2): 289-308, dez. 2003. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-384681

RESUMEN

Defende-se os conceitos como identidade e subjetividade pressupõe construção no universo interativo da linguagem, o que significa dizer que pressupõem construção no universo das produções conjuntas de significados linguistico-sociais.O sujeito aqui analisado-FL-fez parte, durante um ano, de um grupo terapêutico-fonoaudiológico que foi trabalhado semanalmente dutante 10 meses, em sessões de uma hora de duração. O grupo era composto pela teurapeuta e por cinco crianças(três meninos e duas meninas), na faixa etária de 7 a 11 anos. Metodologicamente assumiu-se que o objeto de estudo é a lingua em atividade e a relação do sujeito com ela. Enfatiza-se a importância da linguagem na construção da identidade do sujeito e o papel da clínica fonoaudiológica na renconstrução da relação sujetio "mal falante" com a língua da comunidade onde ele está inserido e -por meio disso- com essa comunidade


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Niño , Adulto , Lenguaje
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA